sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

letras de outrora, retratos de uma construção humana...

Cada cicatriz faz a lima que esculpe e cada lume é o grito na alma. A sina e a saudade tomam a forma que dói.
O sangue jorra pelos olhos em forma de lágrimas, e nada faz sentido, as lutas inglórias, estatelam-se pelo chão, e por lá o corpo acolhem, e por incrível que pareça, e por duro que seja, a vontade é ficar por lá, que seja frio, mas que pelo menos seja...







Decidi ontem queimar todos os meus 5 cadernos, por onde tantos anos escrevi o que  ia em mim, e algumas formas de ver o mundo, e também algumas coisas que nele me magoavam.
Não me arrependo, mas confesso que uma lágrima saiu pelos meus olhos, ao ver a chama de letras imaginárias, que se juntavam em palavras e eu consegui escutar, cada uma um traço de mim... 

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