terça-feira, 30 de setembro de 2014

fragmentos...

Retiro a armadura 
que cobre 
as cicatrizes, 
as feridas
Marcas de lutas, 
vencidas, perdidas, 
simplesmente vividas...
E deixo o corpo ao relento.

Dores que sinto, 
que vivo, 
que convivo, 
que carrego 
sem reclamar
Que fazem parte 
do meu dia a dia, 
do meu eterno respirar...
Escondo-me do mundo.

Agora, 
com o corpo desnudado, 
à mostra sem pudor
Apenas cobrindo, 
envergonhado, 
a marca da dor...
Fujo de tudo, até de mim.

Uma dor imaginária, 
que envolve 
este corpo sofrido
A dor de uma ausência, 
Que me deixa em fragmentos de mim.

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