sexta-feira, 27 de junho de 2014

Há dias que não consigo dizer uma palavra,
e o silêncio fala por mim.
Só quero ficar no meu canto calado,
deixando o silêncio agir por mim....
A bravura do silêncio fortalece a minha alma,
mostrando o caminho que devo seguir....
Sento-me na areia fria e olho tranquilamente o horizonte...
Em cada onda num novo sentido ruma o meu pensamento.
É aqui que me compreendo que me desabafo que me encontro e me perco, mas acima de tudo que me redimo a mim mesmo e á minha existência...O grande oceano tem esse poder, comanda os nossos sentidos e empurra-nos para decisões tantas vezes adiadas por, sei lá...por um sentimento de ...!
Amanha será um novo dia, guardarei coisas em mim...mas acordarei ansioso por experimentar talvez o sabor do primeiro dia do resto da minha vida...talvez o sabor do ultimo dia do resto da minha vida, talvez o sabor de um dia a mais que outro na minha vida .
Há alturas em que temos de deixar voar...
Quando era criança costumava apanhar borboletas com as mãos. 
Segurava-as com todo o cuidado, mas mesmo assim as suas asas ficavam presas aos meus dedos, e a borboleta não conseguia voltar a voar. 
Parei, então, de segurar borboletas com as mãos, mas sempre que as vejo fico a pensar na coragem das borboletas. 
Voar para tão longe com asas tão delicadas. 
Acho que é assim o destino...de quem tem asas delicadas.

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