quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

letras de outrora, retratos de uma construção humana...

Por vezes morro no medo do silêncio, 
mas não aquele que aquieta...
o que está fora de nós.
Mas sim aquele que me deixa inquieto...
que vive dentro de nós,
o que tudo cala, que existe dentro.
Por vezes temo pelos ecos de emoções,
já sem esperança,
de coisas esquecidas num canto qualquer do coração,
ou da mente.
Gosto da paz de fazer a mim próprio algumas perguntas,
e em mim mesmo,
conseguir encontrar as respostas...
não quero que elas emudeçam nunca.
Em mim, prefiro a mistura de cores em descompasso.
Prefiro uma confusão interna mas que seja viva e honesta.
A música passa ao largo do meu pensamento,
absorve-o no seu todo.
Ela me desengessa...
Dá reconhecimento ao meu corpo,
Enquanto uma ilusão, e uma mascara criada,
me vestem,
a música despe-me em suaves melodias.
Como um vento cortante, jorra sangue em lembrança...
Instala-se onde eu me sinto, e vou-me vergando perante ela.
Conecto-me com sensações infantis de extremo prazer,
onde tudo se torna absolutamente instintivo. . .
A música libera emoções
Trazendo para mim,
inesquecíveis recordações!
Esperança,
uma ave que pousa na alma,
canta melodias sem palavras, que nunca cessam...namasté






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