Retiro a armadura
que cobre
as cicatrizes,
as feridas
Marcas de lutas,
vencidas, perdidas,
simplesmente vividas...
E deixo o corpo ao relento.
Dores que sinto,
que vivo,
que convivo,
que carrego
sem reclamar
Que fazem parte
do meu dia a dia,
do meu eterno respirar...
Escondo-me do mundo.
Agora,
com o corpo desnudado,
à mostra sem pudor
Apenas cobrindo,
envergonhado,
a marca da dor...
Fujo de tudo, até de mim.
Uma dor imaginária,
que envolve
este corpo sofrido
A dor de uma ausência,
Que me deixa em fragmentos de mim.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
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