sábado, 11 de janeiro de 2014

ALMA NUA...

Acordar leve e tranquilo
Momentos de profunda afinidade
Depois de uma noite
De sorrisos, entre o acordar que se repete
E novamente adormece
Trás consigo a saudade.
Os lábios e a nudez
De espíritos despidos,
Gestos entres olhares
Abraços entre cada inalar
De oxigénio palpável.
Suspiros de almas
Que se tocam
Que se unem em uma só
Que se afagam
Entre o suor de um sonho de amor.
Como a túnica de seda
Que me arrepia
De tão leve, e tão doce.
Gestos...
São de uma tão inefável loucura
Que levam numa viagem que a alucinação emana
Envolto nas tuas asas de candura

O mundo é tão pequeno
E ao mesmo tempo tão grande
Tão eloquente e sereno
Porque se faz de uma hora
Um segundo que nada demora.
Querer mais do tempo
Fazer dele o momento,
A alma que se despe.

11-01-14